Ponto de Vista de Maria Fernanda B. Calado
Ponto de Vista de Maria Fernanda B. Calado

A relação confraterna impõe-se numa Confraria. 

independentemente da característica do agrupamento, a sua essência assenta na confraternização fundamental em qualquer Confraria que se prese, impõe-se também que o objeto social se realize com o devido sucesso, aquele que se revê nos verdeiros resultados factuais. Sendo que muito ainda há a fazer no domínio da defesa do interesse geral e comum lineado no objeto social. Para efeito importa que as entidades que detém poderes apoiem este tipo de ações, tal como deve importar aos detentores dos Poderes entenderem que a Confraria é uma mais valia na defesa dos critérios e conceitos que defende, acarretando naturalmente que os associados se revejam no objeto social da Confraria.

Cabe aos órgãos Sociais da Confraria dos Saberes e Sabores conseguir mobilizar, sensibilizar todos aqueles que farão com que a Confraria conquiste o sucesso que visa, antes de tudo, o bem comum de Região, da Localidade e do País, para efeito importa sintonia na orquestra composta por diversos instrumentos onde todos juntos se devem obrigar a criar uma sincronia produtiva e harmoniosa.

Em 2017 ganhamos a convicção que o Lousal não podia servir de palco para o crescimento da Confraria, até porque se avaliou o conceito da confraternização entre membros associativos manifestando-se o desejo de se conseguir uma conjugação de esforços, promovendo uma articulação consolidada nos interesses comuns dos associados, com ela criar o real laço Confraterno, nascendo assim, o projeto Mesa e Território, pensado no sentido de valorizar os produtos servidos nas mesas alentejanas.  

Carta Gastronómica do Alentejo - Confraria Gastronómica do  Alentejo 

https://confrariagastronomicadoalentejo.pt > 2018/05PDF


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reserva-se este espaço para publicar  textos da responsabilidade individual dos  membros da Confraria  da parceria Mesa e Território autorizados para outras publicações . 

As origens  e as mudanças... 

 

A temática do Alentejo, seus Saberes, Sabores e Gastronomia é hoje um emblema de marca regional. As Minas do Lousal é uma localidade " atípica" em pleno Alentejo de património Mineiro. O projeto de desenvolvimento apelidado ReLousal fui motivo para a criação da Confraria que nasce no Armazém Central (Restaurante)

Em finais de 2008, como principal interessada no desenvolvimento e na divulgação do local, tendo em consideração a existência da região procurei a figura jurídica em termos associativos que eventualmente poderia acrescentar valor no acervo cultural da região, foi quando surgiu a ideia da Confraria. Convidei algumas pessoas, seguindo-se o envolvimento da Leonor Amaro mais tarde o Fernando Fantasia . Levando em conta as características das Minas do Lousal a Confraria não podia deixar de ser uma associação subgénero, tanto pela sua localização como pelo meio envolvente. Não foi fácil, considerando que na origem da Confraria, não tivemos qualquer apoio formal da parte do Município ou qualquer outra entidade, além disso as Minas do Lousal vivia na altura numa ebulição de afazeres que pretendiam efetivar o desenvolvimento desenhado e iniciado uma década atrás. A Confraria não parecia ser relevante uma vez que tudo estava projetando-se por vias de uma Fundação existente no Lousal o que parecia ser o único alvo importante para a implementação do projeto Relousal

Em 2012 o Centro de Artesanato começou a encerrar, ficando o Restaurante isolado. O Velho mercado fechou, a fabrica de enchidos não vingou.

Os associados da Confraria na sua grande maioria vivem distantes da localidade das Minas Lousal. A associação não foi fundada entre um grupo de amigos e a população não se revia no contexto da proposta da Confraria, catalogando-a como um grupo elitista. A população mineira é um povo desconfiado e sofrido pelas sequências da sua vivência, além dos Lousalenses não se terem resignado às promessas de desenvolvimento das Minas do Lousal além destes dois fatores da maior importância, é de salientar o facto de quem deu origem â Confraria ( eu mesma/ assinante deste texto) não ser uma pessoa agregada aos poderes locais e muito menos ao mundo da politica ou de outras elites, como se sabe, tudo fica muito mais complicado. A Confraria nasceu entre poderes dominantes e população marcada pelo desencanto, ainda a ambição de uma Fundação... onde tudo parecia estar escrito devidamente planificado para acontecer. Verdade é, todos os envolventes acreditavam no projeto Relousal que naturalmente ganharia valor com as ações da Confraria não havendo oposições não houve apoios relevantes ou melhor insignificantes.

O estereotipo social está formatado e a Confraria estava intervindo acrescentando valor à oferta do projecto Relousal,  Tal como se esperava ao longo do percurso, várias dificuldades internas e operacionais surgiram. Importa salientar que não  não falo de "sucessos" com facilidade erudita, não me cinjo  ao que se gosta de ler ou ouvir em termos protocolares ou sociais. Mas sim! Dentro da medida do possível a Confraria foi um sucesso, aquele que uniu um grupo de trabalho que agilizou, acreditou e acredita nos movimentos coletivos vinculados pela confraternização. A nossa Confraria depois de 10 anos de altos e baixos faz o balanço e avalia os resultados. Cabe ainda dizer que pelo menos durante os seus primeiros seis anos a Confraria ativou em muito a visibilidade das Minas do Lousal e Grândola, contribuindo para o seu desenvolvimento onde a gastronomia foi um marco atrativo. Os seis primeiros capítulos foram realizados com grande dignidade e real sucesso, sobretudo para as Minas do Lousal, foco inicial do nosso projeto. Trazendo centenas de pessoas e não dezenas, que não conheciam as Minas do Lousal  muitas delas nem o Concelho de Grândola. Concelho este que foi levado ao outros locais do País cada vez que a nossa Confraria se deslocou a outros Capitulos. Uma norma entre todas as Confrarias, uma troca/parceria  de  divulgação do acervo  cultural e gastronómico de cada Região. 

Maria Fernanda Barradas Calado  

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